Exposição Diverso

Manoel Hagen
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Com participação de 22 artistas do Brasil, Argentina e Iraque indo do jovem Estevão Campos ao consagrado escultor Jose Amâncio de Carvalho

Uma exposição artística designa, tradicionalmente, o espaço e o tempo em que objetos de arte vão ao encontro de um público (fruidor). 

 

DIVERSO, que é diferente; sem semelhança com outra coisa ou pessoa. Que apresenta grande diversidade, multiplicidade: opções diversas. Que não concorda com; em que há discrepância: opiniões diversas. Com múltiplas formas, características, aspectos: obra diversa. Uma exposição pode apresentar: pinturas, desenhos, fotografias, esculturas, instalações, gravuras, trabalhos em vídeo, som, performances de artistas, coletivos artísticos, assim como coleções de uma forma específica de arte.

 

A exposição ‘DIVERSO’ prevê a permanência de vários desses conceitos e mais. Tem como intuito proporcionar para seus convidados e visitantes elementos que atraiam pessoas interessadas em trocar informações, que possam contribuir para a evolução de seus sonhos, suas fantasias e a busca do desejado.

 

Dentro da Casa J, existe uma residência. Casa de uma pessoa só, ‘RESIDÊNCIA DE UMA PESSOA SÓ’. É dentro desse habitar que a artista plástica Camila Lacerda produz sua poética para exibir junto aos artistas diversos nesta exposição.

 

‘DIVERSO’ pretende oferecer ao participante, além de entretenimento, a oportunidade de um contato mais próximo com a arte.

Fotos: Divulgação Casa J

RESIDÊNCIA DE UMA PESSOA SÓ

Residência é morar e se sentir habitado pelo espaço. Em momentos como este que estamos vivendo, a casa e seus cômodos estão sendo os ambientes de nosso maior convívio. Para quem mora sozinho, o espaço habitado por móveis, trabalhos e sentimentos é o que traz obstáculos e vida ao lugar. A Casa J é um espaço de arte, uma casa em que vive uma pessoa só, ‘RESIDÊNCIA DE UMA PESSOA SÓ’. É dentro desse habitar que a artista plástica Camila Lacerda produz sua poética. O espaço a ser explorado pela artista é o quintal da casa. Ali, esse espaço será ressignificado.

PROJETO TAPUME – NADU SOARES (artista convidado)

O Projeto Tapume é um espaço da Casa J disponibilizado para artistas que trabalham com murais, graffiti e arte de rua. Esses artistas são convidados a desenvolver um trabalho tendo como base tapumes que são colocados na parede externa da Casa J. Sendo assim, a visibilidade que a rua permite e a pintura ao ar livre estão em colaboração para o momento pandêmico, pois não é necessário um espaço fechado e aglomerações para a fruição poética. Passantes, motoristas e transeuntes poderão ver o trabalho em desenvolvimento e finalizado na rua Salinas, uma das principais ruas do bairro de Santa Tereza, em Belo Horizonte, Minas Gerais.

PERFORMANCE por Luíza Alvarenga – Ponto de Encontro

Expandir, contrair, dispersar, reunir são ações opostas e complementares. O movimento eterno de começo, fim e recomeço. No impulso de novos movimentos o caminho se faz, se desenrola em ações, gestos, danças e desenhos, vozes ressoam no ar, assim como uma explosão no espaço que se dissipa ao máximo para em seguida contrair. Concentração, concentrar-ação, um círculo envolto com um ponto no meio, o compasso da consciência, um poder humano que se estiver ao centro pode reunir e visualizar sua própria expansão. Como um farol consegue ver seu entorno! A Casa J será um espaço de residência artística para investigações corporais e imagéticas referentes as pesquisas da bailarina e performer Luíza Alvarenga.

CENA CURTA

Em comemoração ao mês do Orgulho LGBTQIA+, a Casa J convida a artista Helena Porto para a apresentação da Cena Curta ‘Sobre Vida’. Helena Porto, 28 anos, Belo Horizontina estudante de Arquitetura e Urbanismo, atriz e cantora. Sua trajetória sempre marcada por sua identidade transgênero, desafia a artista em sua jornada pela cultura e carreira profissional. Seu trabalho artístico traduz e transporta o expectador ao seu íntimo, através de sua narrativa ácida, poética, cativante e empática.

SOBRE VIDA

Um corpo marcado historicamente por lutas e batalhas travadas, hoje permanece de pé, as cicatrizes não são sinônimas de dor e sim de vitórias. Permanecem vivos. Mas onde estão esses corpos hoje? Um corpo Trans, corpo em transição que transita pelo espaço carrega consigo uma bandeira em forma de pele, um tecido maleável, resistente, mas não rígido feito casca, não há cascas.

Serviço

DIVERSO – COLETIVA 5 ANOS da CASA J GALERIA DE ARTE
PERÍODO: De 05\06\21 a 27\07\21, de terça a sábado das 10h às 19h
LOCAL: CASA J – Rua Gabro, 11, Santa Tereza, Belo Horizonte, MG, BR