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Revista Abreu > Revista > ABREU #05 > Jardins Verticais conquistam o público
ABREU #05

Jardins Verticais conquistam o público

Fábio Gomides 20 de março de 2021
8 min de leitura
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 PAISAGISMO

Cada vez mais presentes nos projetos arquitetônicos e paisagísticos, os jardins verticais ultrapassaram a barreira dos modismos e comprovam que vieram mesmo para ficar. Enquanto muitos pensavam se tratar apenas de uma tendência, a intervenção foi responsável por abrir um novo campo de trabalho para paisagistas. Por conta disso, as chamadas paredes verdes já são realidade em diversos lares, espaços públicos e até em projetos comerciais, aproximando as pessoas da natureza

Criado nos Estados Unidos pelo professor Stanley White Hart em 1938 como uma intervenção paisagística, foi o seu aluno Patrick Blanc quem modernizou e popularizou a técnica de criação e construção dos jardins verticais. Chamada por seu criador de “Botanical Bricks” ou tijolos botânicos, a técnica se popularizou muitos anos depois em todo o mundo. Também denominado como parede verde, pode ser aplicado tanto em áreas internas quanto externas das construções. Tudo indica que a criação e a consequente popularização dos jardins verticais foi e continua sendo uma tentativa bem-sucedida de fazer com que a natureza possa de certa forma acompanhar o processo de verticalização das cidades, quebrando a hostilidade de alguns espaços e trazendo o verde para perto das pessoas.

Fotos: Divulgação

O Jardim Vertical construído por Nana Guimarães para a Praça do Café, ambiente de Rodrigo Aguiar para a CASACOR Minas 2019 foi um dos espaços mais compartilhados da mostra nas redes sociais

Amplamente difundido nos Estados Unidos e também na Europa, os jardins verticais conquistaram também os brasileiros. A procura pelo formato atingiu seu ápice no passado, principalmente em função dos longos períodos dentro de casa provocados pela pandemia. Nosso clima tropical também é um grande incentivo para levarmos as plantas para dentro dos ambientes ou para as áreas externas, integrando as construções à natureza. Mas muito além da estética e de valorização do imóvel, um jardim vertical agrega inúmeros benefícios ao ambiente. Ele é capaz de contribuir para a filtragem da poluição, aumentando a qualidade do ar e garantindo conforto térmico onde está instalado, além de criar uma barreira acústica em seu entorno, deixando a área mais silenciosa. Além disso, formam cenários e micro-paisagens relaxantes, eliminando o stress e promovendo uma maior conexão com a casa ou com o ambiente. Por conta de tudo isso, eles geralmente não instalados em áreas onde há passagem ou permanência de pessoas, para que elas possam contemplar a beleza desse ecossistema.

Na hora de fazer um jardim vertical, é importante contratar um profissional especializado na elaboração de projetos e instalação destas intervenções. Isso vai evitar dores de cabeças no futuro e garantir que tudo sairá conforme o planejado. A paisagista mineira Nãna Guimarães fez seu primeiro jardim vertical em 2008 para uma mostra de arquitetura. Desde então nunca mais parou de estudar e se aperfeiçoar nas técnicas. Tanto que hoje é uma das principais referências na área, ministrando inclusive cursos para outros profissionais do paisagismo que queiram aprender a trabalhar com jardins verticais, uma vez que a prática envolve conhecimentos bem específicos. Ela aponta que os primeiros pontos a serem observados na hora de escolher o local que receberá a parede verde são: a iluminação e a ventilação da área que receberá a vegetação. “A planta precisa de um lugar arejado, que tenha boa circulação de ar e receba a iluminação adequada para garantir seu desenvolvimento”, destaca.  

Foto: Nereu Jr

A paisagista Nãna Guimarães, uma das principais referência em Jardins Verticais

O processo todo é bem rápido. Desde a concepção até a montagem é possível ter um jardim pronto e finalizado em apenas 30 dias. Entre as etapas que envolvem a o processo estão: medição, elaboração do projeto, produção da grade, escolha e encomenda das plantas mais adequadas, instalação elétrica e hidráulica(para irrigação automatizada), preparo dos vasos e a montagem/finalização. 

Um ponto que Nãna não abre mão em seus projetos é da irrigação automatizada, que reduz a necessidade de cuidados diários por parte do morador, garantindo que as plantas serão molhadas uma a uma, de forma equilibrada, eliminando regas manuais. “O controlador do irrigador permite que a planta receba a quantidade exata de água necessária para sua sobrevivência e crescimento. Se a pessoa viaja, é uma praticidade porque não precisa se preocupar com este detalhe. Se o jardim está instalado em uma área externa por exemplo, o sensor de chuva do irrigador não permitirá o acionamento desnecessário, economizando água e garantindo a saúde da planta”

Fotos: Daniel Mansur

Sobre a escolha das plantas, Nana Guimarães destaca: “Vai depender do espaço onde o jardim ficará instalado. Se for numa área com forte incidência do sol, vamos ter algumas opções de plantas. Se for dentro de um apartamento por exemplo, podemos escolher outras espécies que se desenvolverão melhor em ambientes internos”. A paisagista ainda faz um alerta para a importância das manutenções constantes que inclui limpezas periódicas, retirada de folhas mortas, análise e controle de pragas que possam surgir, adubação foliar e dos vasos, entre outros aspectos que precisam ser observados. “A gente tem que pensar que são diversas vidas que estão dispostas em um mesmo local e precisamos cuidar delas” sinaliza. Mas a boa notícia é que os próprios profissionais especializados no setor já oferecem pacotes de manutenção programada que incluem visitas, que podem ocorrer de forma mensal, bimestral ou trimestral(que é tempo máximo recomendado pelos especialistas para uma manutenção completa). E um ponto importante a ser levado em consideração é que a manutenção de um jardim vertical é muito mais simples do que a de um jardim convencional.

Em relação ao investimento necessário, a paisagista aponta que o cliente deve levar em consideração que ele é inferior a construção de um jardim plantado na terra, que requer cuidados muito mais periódicos e manutenção de todo o entorno. E um ponto importante na hora de considerar o investimento em um jardim vertical são os benefícios que ele poderá trazer para o local onde estará instalado, que por si só já vale o custo-benefício, afinal, quem não gostaria de ter um jardim deslumbrante em casa?

Fotos: Jomar Bragamça
MARCADO jardim, jardim vertical, paisagismo, paredes verdes, projeto paisagístico
Fábio Gomides 20 de março de 2021
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