O que devemos levar em conta quando organizamos os móveis da nossa casa?

Gina Parente
12 min de leitura

A distribuição dos móveis em casa pode parecer uma tarefa simples, mas é muito importante, pois pode afetar significativamente a funcionalidade e a estética de um espaço. Ao escolher como e onde colocar os móveis, devem ser considerados vários fatores. Aqui estão algumas dicas úteis para o ajudar a fazê-lo de forma eficaz e atrativa.

Medir o espaço e desenhar um plano

Antes de comprar qualquer móvel, deve-se medir o espaço onde o pretende colocar e desenhar um plano do ambiente.

Em princípio, desenhar uma planta permite-nos visualizar de forma clara e precisa o aspecto dos móveis no espaço antes de efetuarmos qualquer movimento físico. Podemos experimentar diferentes opções e configurações para encontrar a disposição que melhor se adapta às nossas necessidades e preferências estéticas. Também pode ajudar a determinar o tamanho e a quantidade de móveis necessários. Isto é especialmente útil se se tratar de uma divisão grande ou de um espaço complicado. Desta forma, evitará erros ou arrependimentos dispendiosos.

Poderá também utilizar o espaço disponível de forma eficiente, uma vez que poderá identificar todas as áreas da divisão que não estão a ser tidas em conta. Desta forma, o espaço disponível será aproveitado da melhor maneira possível.

Além disso, podemos ter em conta aspetos como o fluxo de tráfego, a funcionalidade da divisão e a localização de tomadas, portas e janelas. Isto ajuda-nos a evitar problemas e dificuldades quando tentarmos mudar ou reorganizar os móveis mais tarde.

A elaboração de uma planta é especialmente útil se estiver a trabalhar com um designer de interiores ou um empreiteiro, uma vez que pode ajudar a comunicar claramente as ideias e expectativas de disposição.

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Atividades a realizar

As atividades a realizar devem ser consideradas na organização da disposição do mobiliário, uma vez que a forma como o espaço é utilizado afeta diretamente a sua funcionalidade. Para tal, devem ser tidas em conta as necessidades e preferências das pessoas que vão utilizar a divisão e devem ser feitos ajustes na disposição para se adaptar a elas.

Desta forma, é possível determinar a melhor localização para o mobiliário, tendo em conta a quantidade de espaço necessária para cada atividade. Por exemplo, se estiver a mobilar uma sala de estar, pense na forma como a família e os convidados se vão sentar e socializar. Se for um quarto, pense na forma como a cama, as mesas de cabeceira e o roupeiro serão utilizados em conjunto para criar um espaço relaxante e funcional e para maximizar o espaço de armazenamento. Uma sala de jantar, por sua vez, deve ter espaço suficiente para a mesa e as cadeiras, bem como uma área de circulação para os comensais se movimentarem confortavelmente. Se a sala for utilizada para entretenimento, pode ser colocado um sofá grande em frente à televisão e uma mesa de café para guardar lanche e bebidas.

A segurança também pode ser considerada. Por exemplo, se a sala for utilizada por crianças, deve evitar-se mobiliário com arestas ou cantos afiados.

Além disso, ao dispor o mobiliário, é essencial ter em conta o acesso aos elementos-chave do ambiente. Por exemplo, na cozinha, é importante considerar a localização dos eletrodomésticos, do lava-louça e das áreas de preparação de alimentos para garantir um fluxo eficiente ao cozinhar. Num escritório em casa, devemos assegurar que a secretária está localizada perto de tomadas elétricas e que existe iluminação suficiente e adequada para trabalhar, entre outros aspetos.

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Escolher a orientação para os móveis da sala de estar

É importante escolher uma boa orientação, uma vez que esta também pode influenciar várias questões.

Em princípio, a orientação dos móveis pode afetar a visualização e o foco da divisão. Por exemplo, se houver uma vista panorâmica a partir das janelas, é aconselhável orientar os móveis nessa direção para tirar o máximo partido dela e utilizar a área para relaxar. Do mesmo modo, se a sala de estar tiver uma lareira ou uma televisão, é importante posicionar o mobiliário de modo a permitir uma visualização confortável e desobstruída a partir dos assentos.

A posição dos assentos também pode influenciar o conforto e a capacidade de manter conversas. É importante considerar a forma como os assentos podem ser posicionados para que as pessoas possam interagir e conversar confortavelmente umas com as outras. Por exemplo, se a sala de estar for utilizada principalmente para receber visitantes ou realizar reuniões, é preferível optar por uma disposição que incentive a comunicação e o contacto visual.

Por último, pode contribuir para a estética e o estilo geral da sala. Dependendo da forma e do tamanho do ambiente, bem como da disposição das portas e janelas, uma orientação específica pode realçar melhor a arquitetura ou os elementos decorativos. Além disso, a orientação pode ajudar a criar uma sensação de equilíbrio e harmonia no espaço.

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Aproveitar a altura do ambiente

Se a sua casa tem tetos altos, considere tirar o máximo partido da área vertical disponível. Isto não só o ajudará a poupar espaço, como também criará uma sensação de luminosidade e espaço na divisão.

Ao considerar a altura do ambiente, podemos utilizar todo o espaço disponível de forma eficaz. Isto é especialmente útil em ambientes com tetos altos, onde podemos colocar prateleiras, armários ou estantes do chão ao teto para maximizar o armazenamento vertical, criando uma sensação de altura e acrescentando textura ao ambiente.

Também proporcionarão muito espaço de arrumação para livros, objetos decorativos e outros artigos que ajudam a personalizar o ambiente.  Isto ajuda a manter o espaço organizado e livre de desordem, aproveitando ao máximo um espaço vazio. Isto pode ser especialmente benéfico em divisões mais pequenas, onde uma utilização inteligente da altura pode fazer com que o espaço pareça mais aberto e espaçoso.

Também pode ser útil para expor quadros ou arte. Estes podem atrair o olhar para cima e ser uma forma eficaz de acrescentar interesse, cor e estilo ao ambiente.

As cortinas compridas, por outro lado, podem fazer com que as janelas pareçam maiores. Para maximizar este efeito, as cortinas devem ser penduradas no teto e não na parte superior da janela.

Por fim, pode utilizar a iluminação. As luzes pendentes ou os candeeiros de pé podem iluminar o ambiente a partir de cima, criando uma sensação de altura.

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Não obstruir a circulação da luz natural

A livre circulação da luz é importante na disposição do mobiliário. Em princípio, a luz natural é uma fonte de iluminação inestimável numa casa. Proporciona uma iluminação suave e difusa que cria uma sensação de amplitude e luminosidade nos espaços, além de ajudar a realçar a beleza dos objetos e a tornar o espaço mais atraente. A luz que entra pelas janelas pode realçar as cores, os materiais e os detalhes arquitetónicos dos móveis e da decoração. Cria também uma atmosfera quente e acolhedora, que contribui para um ambiente agradável e confortável.

Ao obstruir a circulação da luz natural com mobiliário mal colocado, podemos escurecer zonas do ambiente e perder os benefícios estéticos e emocionais da iluminação natural.

A iluminação natural é também uma forma gratuita e sustentável de iluminar as nossas casas. Ao permitir a entrada de luz natural nas divisões, reduzimos a dependência da iluminação artificial durante o dia. Isto traduz-se em poupanças de energia e custos de eletricidade mais baixos.

No entanto, a exposição pode fazer com que alguns materiais se desgastem mais rapidamente, descolorem ou percam o seu brilho natural. Por conseguinte, recomendamos que equilibre a quantidade de luz natural que entra pelas suas janelas e que pondere quais os móveis que expõe a essa luz.

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Considerar o fluxo de tráfego

Ao considerar o fluxo de tráfego, podemos garantir que existe espaço suficiente para as pessoas se movimentarem confortavelmente na sala. Evitar obstruções e manter os corredores desimpedidos facilita a circulação sem tropeços ou restrições, o que contribui para um ambiente mais seguro e funcional e para uma melhor interação com os objetos e o mobiliário nele existentes.

Isto também envolve a avaliação do acesso a diferentes áreas da divisão e a elementos-chave. Ao dispor o mobiliário de forma a permitir um acesso fácil e cómodo a portas, janelas, interruptores de luz e tomadas elétricas, garantimos que podemos utilizar plenamente os recursos da divisão.

Conclusão

É importante ter em conta muitos aspetos quando dispomos o mobiliário na nossa casa, porque a forma como o organizamos pode ter um impacto significativo na funcionalidade, no fluxo de tráfego, na estética e no conforto das nossas divisões. Por isso, pedimos-lhe que pegue no papel e no lápis e ponha mãos à obra.

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