Os cobogós são divisórias produzidas com um tipo de tijolo vazado que nasceu em Recife/PE, na década de 1920. A peça foi presença marcante na arquitetura modernista brasileira. Inicialmente eram feitos de cimento, mas hoje podem ser encontrados em vários tipos de materiais como vidro, resina, mármore, cerâmica e outros. Ou seja, existem cobogós para todos os gostos e necessidades.
Por sua versatilidade, os cobogós podem ser utilizados tanto em áreas internas quanto em áreas externas. Por serem peças vazadas, além de separar ambientes, os cobogós tem a vantagem de permitir a entrada da luz e ventilação. Empregando-o de forma adequada, os cobogós conferem maior eficiência bioclimática, levando-se em consideração a orientação solar e do sentido dos ventos. Ou podem ser usados simplesmente como uma opção decorativa, para dar aquele up no ambiente.
Curiosidade: Em alguns lugares do Brasil o nome cobogó sofreu variações interessantes, sendo chamado de grãomogol, comongol, combogó entre outros.
Normas Técnicas Relacionadas à Cobogós:
NBR 05712, que trata de blocos vazados modulares de concreto.
NBR 07173, que orienta no uso de blocos de concreto simples sem função estrutural.
NBR 07184, que fornece parâmetros para determinar a resistência e compressão.
NBR 15220, que fornece instruções para análises térmicas em fachadas ventiladas.
NBR 8995, que informa níveis mínimos de iluminação de acordo com a atividade e função do ambiente.