Formado na FAU/USP em 2009, com um período de estudos na Politécnica de Milão, Rodrigo Ohtake está sempre em busca de um estilo arquitetônico próprio. Apaixonado por cores e formas livres, colaborou com os arquitetos Mario Biselli, Alvaro Puntoni e o francês Patrick Jouin, além de trabalhar com seu pai, Ruy, de 2008 a 2016.
Durante o bate papo, Ohtake questionado sobre o seu processo de criação ele prontamente responde “Um processo solitário” e explica que seu pai por exemplo, cria desenhando. Como sempre conviveu muito com o pai, ele achava que aquela era a maneira certa de criar. “Eu acho muito bonito, mas comigo nunca foi assim. Eu primeiro monto tudo na cabeça, e isso pode levar pouco tempo ou às vezes, semanas. Então, quando vou desenhar, já estou com tudo pronto na cabeça”, diz. Mas segue explicando que estar pronto na cabeça não quer dizer que está resolvido. “Na cabeça não tem muita proporção, não tem gravidade, não tem desafios estruturais, materiais… então quando tudo é colocado no papel, é preciso ajustar”.