Conheça 5 atitudes que as pessoas confundem com o ato de organizar

Marcelo Boero
6 min de leitura

Especialista em organização certificada por Marie Kondo mostra a diferença entre diferentes atividades que, popularmente, se confundem com o ato de organizar a casa

Muito que se chama de “arrumar a casa”, na verdade, tem outro propósito e função que não, necessariamente, organizar as coisas nos lugares corretos. Com rotinas cada vez mais puxadas, o tempo gasto para cuidar de tarefas domésticas é cada vez menor, e com isso, acumulamos objetos desnecessários e protelamos esse olhar pra dentro do nosso próprio lar. E, se não bastasse isso, acabamos confundindo esse papel de organizar nossa casa com outras atividades domésticas que, mesmo que se assemelhem, possuem papéis distintos entre si.


Para que possamos entender a função de cada tarefa de casa sem confundi-las com organização do lar, a personal organizer especialista em desapego Nalini Grinkraut listou 5 atividades que geram essa confusão. Veja a lista, entenda o papel de cada uma e o que elas possuem de diferente entre si.

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Nalini é uma das quatro profissionais brasileiras especializadas e certificadas pelo método KonMari™, de Marie Kondo, especialista em organização mais conhecida e seguida do planeta.

1 – Limpar: Talvez a que mais se confunde com organizar a casa. Fazer a limpeza diária de superfícies para a manutenção da casa está longe de atingir a complexidade que sugere a organização.

 

2 – Guardar objetos: Colocar de volta os itens em seus respectivos lugares também ganha destaque quando se pensa em organizar um ambiente. Porém esse movimento é muito mais um hábito de manutenção do que efetivamente a organização. Como por exemplo guardar a louça quando está seca, pendurar o casaco quando se chega da rua e tantas outras.

 

3 – Faxina: Diferente de limpar, aqui o conceito trata de uma limpeza mais profunda. Mas, ainda assim, não ocupa a mesma função da organização. Nela você tira o “grosso” da sujeita, arrasta móveis, usa produtos de limpeza e mantém esse resultado com a limpeza diária.

 

4 – Decorar: Enfeitar o ambiente, colocar flores, uma nova cortina ou um abajur moderno não tornam o ambiente organizado. Essa prática contribui para compor um ambiente, mas, se os objetos estiverem em lugares inadequados, de nada irão contribuir para a presença de um ambiente realmente organizado.

 

5 – Esconder a bagunça: Quem adora ter gavetas, caixas organizadoras, cestos, nichos e outros “esconderijos” para aquelas miudezas que se acumulam pela casa, sabe do que esse item trata. Mesmo estando fora da vista, a bagunça ainda existe, apesar de camuflada.

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Organizar está relacionado a colocar os pertences em ordem. Desde escolher o quê manter, decidir o melhor local para guardar e a melhor forma de armazenar. Fazer triagem, conhecer o que você tem, ajustar os locais de acordo com seus hábitos de uso além de armazenar para que você consiga visualizar tudo o que você decidiu guardar.


A melhor parte é que quando a casa está organizada as demais tarefas que listamos acima ficam muito mais fáceis de executar! Ao entendermos a função de cada atividade de casa, fica mais fácil entender o valor que a organização traz para nossa vida.


Autora do livro “Casa Arrumada, Vida Leve” (Harper Collins), Nalini Grinkraut quer que as pessoas passem a ter uma relação mais saudável não só com a arrumação, mas também com a existência da bagunça. Seu desejo é desmistificar a organização e mostrar um caminho para se ter paz e harmonia dentro de casa de um maneira leve e realista. Seu livro também aborda temas como consumo consciente, mudança de hábitos e comportamentos, autoconhecimento e relacionamentos familiares.

Casa Arrumada, Vida Leve

Você já teve a sensação de que não importa o quanto organize a sua casa, parece só estar mudando a bagunça de lugar?
Era assim que a autora de “Casa Arrumada, Vida Leve” se sentia. Após o casamento, a mudança de apartamento e a chegada dos filhos, Nalini Grinkraut, que até então se considerava uma pessoa organizada, percebeu que havia perdido o controle da própria bagunça.
Então, Nalini decidiu desvendar os mistérios da arrumação e aprender a organizar de fato. Foi aí que conheceu Marie Kondo, que a fez mudar sua percepção da organização, e a inspirou a seguir carreira como personal organizer e criar o próprio método de arrumação.
A autora traz reflexões sobre como nossas emoções, personalidade e rotina influenciam o ambiente em que vivemos e vice-versa. Além disso, nos mostra que é possível desenvolver uma relação mais consciente e saudável não só com a organização, mas também com a bagunça e nossos hábitos de consumo.

Livro: Casa Arrumada, Vida Leve
Autora: Nalini Grinkraut
Editora: Harper Collins
Páginas: 224
Preço: R$ 49,90