Para o SindusCon-SP, setor de edificações deve ter registrado crescimento
O PIB (Produto Interno Bruto) da construção registrou aumento de 4,2% no quarto trimestre de 2023, na comparação com o trimestre anterior. Mesmo assim, o PIB deste setor fechou com queda de 0,5% no ano passado, na comparação com o ano anterior, segundo divulgou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 1º de março.
Eduardo Zaidan, vice-presidente de Economia do SindusCon-SP, atribui a queda à diminuição da produção e do consumo de materiais de construção por parte das famílias. “Já o segmento de obras de edificações manteve-se aquecido e deve ter registrado crescimento, o que constataremos quando o IBGE fizer a revisão dos dados preliminares do levantamento trimestral e publicar as Contas Anuais de 2023”, comenta.
Comparação com o mesmo período de 2022
Na comparação com o quarto trimestre de 2022, o PIB da construção cresceu 0,9%.
Desempenho das atividades imobiliárias – O PIB das atividades imobiliárias registrou aumento de 3% em 2023, comparado ao ano anterior. Em relação ao terceiro trimestre do ano passado, houve estabilidade (+0,1%). Na comparação com o quarto trimestre de 2022, houve crescimento, de 2,7%.
FBCF e taxa de investimento – A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) caiu 3% em 2023, na comparação com 2022. Já a taxa de investimento ficou em 16,5% do PIB em 2023, uma queda em relação aos 17,8% registrados no ano anterior. “Estas quedas são muito preocupantes, porque comprometem o crescimento futuro do PIB”, afirma Eduardo Zaidan.
Sobre o SindusCon-SP
O SindusCon-SP é a maior associação de empresas da indústria da construção na América Latina. Congrega construtoras associadas e representa as cerca de 50 mil empresas de construção residencial, industrial, comercial, obras de infraestrutura e habitação popular, localizadas no Estado de São Paulo. Tem sede na capital paulista, e representações em nove regionais e uma delegacia nos principais municípios do Interior. A construção paulista representa 27,6% da construção brasileira, que por sua vez equivale a 4% do PIB brasileiro.