Entorno; circunvizinhança; em torno; ao redor; derredor; arredor; contorno; circuito; em volta; adjacente; por todos os lados.
O mundo gira, a lua gira, nossas cabeças giram.
Girassol é a busca por um lugar. O lugar ao sol, o que dizer daqueles que dominam o espaço pelo deslocamento? Que giram. Trajetórias incertas, trajetos inglórios. Nem sempre em círculos ou elipses perfeitas, curvas quebradas, quebrângulos.
Se a beleza das curvas nos atraem, e nelas tiramos a dopamina necessária seja na aceleração centrípeta, seja nos altos e baixos. É fato que vagamos num giramundo. Nossas órbitas são orbitâncias até o óbito desfecho comum. Buraco, muro ou arame farpado.
Para quem lançamos farpas?
Para os que estão ao redor, dado nosso pequeno alcance. Pretensioso e de baixa qualidade, a gravidade não permite a trajetória desse bardo projétil.
Então, periscopicamente giramos nossos pescoços e toraxes para alcançar 360° num giro estratégico. Giremos ao redor de nosso eixo vertical, observando e absorvendo o que nos resta enfrentar. É para a frente e na vida só resta seguir.
Então neste magistral giro que o calendário faz, nas costas da órbita planetária, voltamos ao ponto inicial só que alguns metros acima do chão e a nossa trajetória, ao nosso percurso daremos a nomenclatura de espiral de Projeto, pois em relação ao fechamento do círculo, ou elipses, já teremos um pouco mais de conhecimento sobre algo, o que não permite nos deixar sermos rasos.
Completamos o primeiro ano escrevendo os nossos ensaios para nossa coluna urbaNAUTA, aqui no Notícias do Centro, celebramos o aniversário e demos parabéns para vocês educados leitores. Agora, estimados urbaNAUTAS, com este ensaio de número 50, vamos a tirar justas férias, ainda assim daremos continuidade com escritos reflexivos e mais curtos. Espero que gostem. Obrigado.
Texto de autoria de Roberto C. Farias, publicado na Coluna UrbaNauta do portal Notícias do Centro – A VOZ DO BAIRRO ONDE MACEIÓ NASCEU