Contêineres transformam canteiros de obras e impulsionam economia circular na construção civil
A Ativa Locação reforça o papel estratégico da infraestrutura de apoio, reduzindo resíduos de alvenaria, otimizando recursos e oferecendo soluções sustentáveis que alinham produtividade e responsabilidade ambiental.
Por Assessoria de Comunicação.

A Ativa Locação tem 54% de sua carteira de clientes no setor de construção civil e hoje atua em todo o território nacional, atendendo também os segmentos de eventos, industrial e agronegócio. O setor da construção civil apresentou desempenho expressivo em 2024, registrando crescimento de 4,3% no PIB do segmento, que alcançou R$ 359,5 bilhões, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado foi impulsionado pela retomada da produção de insumos e pela expansão dos projetos habitacionais.
Nesse cenário, a infraestrutura de apoio deixou de ocupar um papel secundário para se tornar estratégica na gestão de obras. Toaletes portáteis higienizados, áreas de descanso, refeitórios e contêineres multifuncionais passaram a ser vistos como parte integrante da operação, não apenas como comodidades, mas como recursos capazes de impactar diretamente o desempenho da equipe e a eficiência do projeto.
“Infraestrutura de apoio em canteiros de obras não é um luxo — é uma necessidade. Condições básicas, como toaletes limpos, áreas adequadas para descanso e refeições, fazem toda a diferença no bem-estar dos trabalhadores. Esses cuidados reduzem o desgaste físico e emocional da equipe, aumentam a produtividade e ajudam a reter talentos em um setor historicamente afetado pela alta rotatividade”, afirma Tales Moreira, COO da Ativa Locação.
A construção civil figura entre os setores com maior rotatividade de trabalhadores no Brasil: a taxa de turnover alcançou 65,66% entre setembro de 2023 e agosto de 2024, quase o dobro da média nacional de 34,74%, de acordo com o levantamento realizado pela consultoria Tendência. Esse movimento constante encarece as contratações, aumenta gastos com treinamentos e compromete a produtividade das obras. Nesse contexto, oferecer melhores condições de trabalho, como banheiros higienizados e áreas de descanso adequadas, não é apenas uma questão de conforto, mas um fator que influencia diretamente a produtividade e a retenção da mão de obra.
“O contêiner deixou de ser uma solução provisória e passou a ser um ativo estratégico. A reutilização dessas estruturas, que podem funcionar como escritórios, dormitórios ou almoxarifados, diminui custos de alvenaria temporária, reduz resíduos e fortalece a prática da economia circular no setor da construção”, explica Moreira.
Já os contêineres representam uma solução estratégica ao funcionarem como ativos reutilizáveis dentro da lógica da economia circular. Versáteis, podem ser adaptados como almoxarifados, dormitórios ou escritórios, substituindo construções temporárias em alvenaria, reduzindo o consumo de materiais e prolongando a vida útil das estruturas. Com isso, diminuem os resíduos gerados nos canteiros e consolidam um modelo mais sustentável e eficiente de gestão de obras. “Hoje, qualquer construtora que busca competitividade precisa alinhar sua operação às boas práticas. Isso significa adotar soluções que economizam água, utilizam insumos biodegradáveis e reduzem impactos ambientais. O setor de construção não pode mais se dar ao luxo de ignorar essa agenda”, destaca o executivo.
A alvenaria convencional empregada como solução temporária nos canteiros de obra apresenta sérios desafios ambientais. Esse tipo de construção demanda recursos contínuos e gera elevados volumes de resíduos, intensificando o impacto sobre o solo, especialmente quando o descarte é feito de forma inadequada. No Brasil, estimativas apontam que os resíduos da construção civil correspondem a mais de 50% do lixo sólido urbano. O manejo inadequado do solo pode culminar em contaminação por vazamentos de combustíveis ou produtos químicos, armazenamento irregular e derramamentos, comprometendo a qualidade do solo e das águas subterrâneas e ampliando os riscos à saúde dos trabalhadores e da comunidade. Esses fatores reforçam a urgência de adotar métodos mais sustentáveis e seguros para evitar impactos irreversíveis no meio ambiente. “Nos últimos cinco anos, crescemos de forma consistente porque entendemos que o mercado mudou. A construção civil demanda eficiência, conformidade com normas ambientais e infraestrutura capaz de dar dignidade aos trabalhadores. Esse é o caminho que vai continuar movimentando o setor”, reforça Moreira.