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Revista Abreu > Revista > ABREU #04 > Dama das paisagens brasileiras
ABREU #04

Dama das paisagens brasileiras

Norma Santos 13 de janeiro de 2021
8 min de leitura
Parque da Juventude em São Paulo/SP
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 HISTÓRIA DE SUCESSO

Difícil definir de forma simples, direta e em poucas palavras quem é Rosa Grena Kliass. Personagem contemporânea do paisagismo, autora dos mais importantes projetos e planejamentos coletivos e de quase duzentos layouts corporativos, a dama das paisagens brasileiras como mundialmente é conhecida, chega aos quase 90 anos em pleno talento e protagonista dos mais belos cenários de natureza viva.  Baixinha, mas arretada, falante, mas pensativa e simpática toda a vida, são dela os traçados que dão formas, cores, matizam jardins urbanos e mudam imagens degradadas como o Complexo do Carandiru, em São Paulo.  Convertido a Parque da Juventude e Biblioteca Pública, a ampla área de 240 mil metros quadrados é hoje um lugar de esporte e entretenimentos, permeado pelo paisagismo de Rosa Kliass. Marcado pelo passado obscuro da penitenciária o trabalho está entre os mais relevantes da arquiteta e conquistou o Prêmio da Bienal de Arquitetura de Quito, em 2004.

Acervo Rosa Kliass
Rosa Kliass
Fotos acervo Rosa Kliass

Parque da Juventude, em São Paulo/SP

Nascida em São Roque, cidade do interior paulista, a pioneira do paisagismo no Brasil cresceu e estudou conhecendo como “planta” apenas um edifício feito pelo empreiteiro da casa de seus pais quando ainda era menina. Na época, sequer imaginava que um dia desenhos e projetos arquitetônicos se alinhariam à sua carreira. Mais tarde, ao pensar em universidade, o desejo se dividiu entre arquitetura e a física e como as provas do vestibular caíram na mesma data, escolheu arquitetura. Assim que entrou para Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, o curso conseguiu autonomia da Escola Politécnica e sua grade curricular ganhou a inclusão de planejamento paisagístico. Contudo, somente no último ano, seduzida pelas novas abordagens da paisagem na arquitetura, decidiu pelo paisagismo. Neste ambiente de pouca presença feminina Rosa Kliass consagrou-se internacionalmente   como a mais importante arquiteta das paisagens brasileiras. 

Primeira mulher a receber o “Colar de Ouro”, prêmio do instituto de Arquitetos do Brasil – IAB, homenagem atribuída, até então por nomes masculinos como Vilanova Artiga e Oscar Niemayer, Rosa Kliass tem toda a vida adulta dedicada ao paisagismo. “Não falo em paisagismo e sim em arquitetura da paisagem” corrige a arquiteta ao comentar sobre a visão equivocada que se tem da profissão, muitas vezes representada por alguém de chapéu e avental, regador na mão, e em contato diário com flores e terra batida. “Paisagismo é uma carreira que concebe espaços vegetados e não apenas plantios” pontua. “Ressalta ainda que o foco do profissional é intervir em áreas externas atuando na modelagem do terreno, nos eixos de circulação,  nas perspectivas  que se conformam de acordo com a determinação das plantas, na forração e  nas árvores entre construções e espaços vazios, além dos pontos de circulação principalmente ao projetar parques de grandes dimensões.

Acervo Rosa Kliass
Museu de Arte Sacra (Feliz Lusitânia) em Belém/PA

Na sequência, Rosa Kliass explica que ao se envolver com projetos urbanos, o paisagista estuda cada zona e, dentro dela, cada rua; planeja a implantação de vegetação linear nas vias de tráfego, estuda e configura quando possível as dimensões das calçadas, as entradas dos lotes, os muros e as interferências da infraestrutura urbana. Enfatiza que dentro desta forma e sustentação estão a iluminação, canalização, a tubulação de água, esgoto, gás, sendo necessário selecionar espécies que não conflitem com a infraestrutura  existente, evitando erros que interfiram  no alicerce, e erros, que segundo ela,  são vistos todos os dias, como as árvores de raízes aéreas que quebram as calçadas. “Isso é tão importante quanto repensar a posição da paisagem dentro do universo arquitetônico” complementa. A arquiteta também chama atenção das intervenções que reduzem impactos ambientais, configuram calçadas, recupera áreas mortas, propõem ambientes e percursos e ainda criam microclimas.

Tão vasta quanto suas experiências são a quantidade de projetos realizados nas inúmeras consultorias, planejamentos e trabalhos Brasil afora. Se pensarmos nos marcos urbanos, temos dois excelentes exemplos:  Parque da Juventude, em São Paulo, e o Parque do Abaeté, em Salvador, áreas que se apresentavam em acelerado processo de degradação. Para quem já visitou a Estação das Docas, em Belém, onde o ponto turístico é também lazer local, sabe bem a importância que teve sua renovação.  Assim como quem vai a Mangal das Garças, à beira do rio Guamá, lindíssimo parque com mirante, viveiros de aves, borboletário, memorial de navegação amazônica, pontes e tantas outras surpresas de recuperação da cidade. Chamam atenção as intervenções paisagísticas feitas para os edifícios históricos, como o Forte do Presépio e o Museu de Arte Sacra, conjunto conhecido como Feliz Lusitânia.

Imagens: Acervo Rosa Kliass

Planta e foto com vista do Mangal das Garças, em Belém/PA

No Amapá, Rosa Kliass foi responsável pelos projetos de urbanização e paisagismo da área em torno da Fortaleza de São José e no Maranhão, desenvolveu um plano da paisagem urbana de São Luís. No Pará, além dos trabalhos de Belém, participou do plano de desenvolvimento urbano de Marabá e de consultoria paisagística para o núcleo de habitações de Carajás. Em São Paulo, espaços da relevância da avenida Paulista e do Vale do Anhangabaú. As interferências nos projetos públicos, segundo a arquiteta paisagista, demonstram que as paisagens por mais maltratadas que sejam, podem renovar-se e apresentar qualidades insuspeitas e apreciadas. “Jardins, áreas rurais, ruas e avenidas são capazes de estabelecer ou restabelecer ótimas relações dos indivíduos com o mundo natural e propiciar atividades sociais e de cultura” garante a urbanista.

Na iniciativa privada Rosa Kliass assinou o paisagismo de quase 200 edifícios corporativos e ainda coordenou empreendimento como o Panamby, na região oeste de São Paulo, onde está Parque Burle Max, já implantado pelo paisagista. Intensamente arborizada, a área de reserva ambiental é hoje um parque municipal público, uma espécie de refúgio verde na chamada selva de concreto. Outro projeto que recebeu muita atenção de arquitetos e ambientalistas é o do aeroporto de Brasília, onde o térreo não tem ar condicionado e integra bem os espaços internos com os externos, por meio de muita vegetação e espelhos de água, que amenizam o clima seco da região. O percurso das experiências pessoais e profissionais de Rosa Kliass pode ser conferido no livro “O livro da Rosa – vivência e paisagens”, lançado pela Romano Guerra Editora.  Com uma narrativa coloquial, a obra traz memórias, lembranças, fotografias, desenhos, projetos e outros fragmentos de uma jornada destemida, revelando a história de uma mulher à frente do seu tempo. Outros dois livros de autoria da paisagista são: “Rosa Kliass: desenhando paisagens, moldando uma profissão e Parques Urbanos de São Paulo”, baseado em sua dissertação de mestrado.

Acervo Rosa Kliass
Fortaleza de São José de Macapá, no Amapá
MARCADO paisagismo, paisagismo brasileiro, paisagismo contemporâneo, Rosa Kliass
Norma Santos 13 de janeiro de 2021
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